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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Roma: Dia 2. Coliseu, Palatino, Via dei Fori Imperiali e bananas

Era dia 4 de abril de 2010. Saímos bem cedo do hotel e fomos até o metrô Bologna.
Depois das dificuldades da noite anterior, nós agora estávamos começando a aproveitar a viagem.
Pegamos o metrô até a estação Colosseo. Quando saímos, sentimos o choque de quase 2 mil anos de história. É impressionante sair de uma estação moderna e dar de cara com uma ruína colossal como o Coliseu (desculpem a redundância, heheheh).
Foi muito emocionante ver o cartão postal de Roma ali na nossa frente e imaginar como ele deve ter sido em seu auge.

Algo que nós fizemos sem saber e deu muito certo foi comprar ingressos para a entrada no Coliseu sem pegar filas.
E aí você me pergunta: Como não pegar fila em Roma justamente no dia do feriado de Páscoa?
Simples: compre a entrada para o Coliseu na entrada do Palatino, o museu a céu aberto na colina homônima. Como as pessoas vão direto ao Coliseu ao sair do metrô, forma-se uma enorme fila na entrada para o anfiteatro. Mas, se for direto ao Palatino, você consegue comprar um ingresso que vale para o Coliseu + Palatino + Museu Capitolino. Mas essa dica só vale se você for cedo, porque depois das 10 horas a fila fica grande na entrada do Palatino também.

Palatino

Então, já que estávamos no Palatino, resolvemos fazer esse passeio antes. Aqui ficavam templos, fóruns e casas de diversos figurões.
É incrível andar numa das famosas sete colinas, onde estão as ruínas do outrora grande Império Romano. E saber que os imperadores governaram o destino da Europa naquela pequena região no centro da cidade dá uma sensação de poder vivenciar a história daqueles que vieram antes de nós.
Mas melhor que descrever é mostrar as fotos.


Neste dia, o céu estava nublado, gelado e em vários momentos choveu. Mesmo assim, não desanimamos e andamos por todo o museu. Não chegamos a ver o Museu Capitolino, porque a fila na entrada já estava desencorajadora. Resolvemos voltar para a entrada do Coliseu.
O Coliseu estava bem cheio, mas foi ótimo andar pelas arquibancadas deste que é o mais famoso entre os anfiteatros da Antiguidade. Lá havia uma belíssima exposição de trajes de gladiadores, mostrando as várias classes desses lutadores, e ainda objetos do cotidiano perdidos pelo público dos espetáculos sangrentos, como moedas e grampos de cabelo. Tudo tão antigo!



Durante séculos, o lugar foi depredado e seu mármore foi "emprestado" para a construção de outros monumentos e edificios durante a Idade Média. Mesmo assim, o Colosseo, como os italianos o chamam, continua impressionante.

Saindo de lá, andamos um pouco pelas ruas, inclusive pela Via dei Fori Imperiali (Via dos Fóruns Imperiais), avenida construída por Mussolini para ligar o Coliseu à Piazza Venezia e que oferece belos passeios para os pedestres, com estátuas de imperadores e sítios arqueológicos ao redor. Numa tentadora loja de lembranças, compramos um livrinho com reconstituições em 3D das principais ruínas da cidade. Um livro de capa dura, todo ilustrado, colorido e até traduzido para o português custa menos do que um bom risotto: na Europa, cultura é mais barata que comida. E, já que o papo é comida, escolhemos um restaurante bacaninha para jantar direito - afinal, nossa vontade de andar e ver tudo fora tanta que nosso almoço não passara de uma penca de bananas às 5 da tarde. As bancas de frutas são uma constante na cidade, ótima opção de lanchinho pra quem não quer perder um só minuto sentado e tem uma jararaca de estimação no bolso.

Dica: na Piazza del Colosseo há diversos restaurantes com vista privilegiada para o dito cujo, onde se pode comer bem sem gastar muito. 
Depois de comer, voltamos para o hotel. Esgotados, desmaiamos num sono gostoso, sabendo que ainda teríamos mais 15 dias tão incríveis quanto este.

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