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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Málaga: litoral, fortaleza árabe e muita chuva.

Em nosso último dia na Andaluzia, 29 de abril, tomamos um trem para Málaga.

E nosso passeio no litoral foi um verdadeiro tiro no pé!

OK, Málaga é uma cidade linda: um dos mais antigos portos da Espanha, com praia, centro velho e parte moderna. Só que esquecemos de verificar dois "detalhes". Um era que não havia trem direto de Sevilha para lá - ele passa primeiro por Córdoba, mais ao norte, para só depois seguir para Málaga, por isso a passagem foi absurdamente cara, considerando que Málaga nem é tão longe de Sevilha. O segundo foi a previsão do tempo - como em Sevilha estava aquele sol de rachar o coco, fomos para o litoral de camisetas e jaquetas leves, esperando um dia de sol como os outros... Chegando lá, a temperatura tinha caído 20 graus e choveu o dia todo. :-/

La Alcazaba de Malaga!


Passamos um dia frio e molhado, desviando de poças na rua e tremendo. Enfim, nos sentimos em São Paulo. O clima estava tão ruim que nem tivemos ânimo de ir à praia. Só visitamos a Alcazaba de Málaga, uma imensa fortaleza meio romana, meio mourisca, as ruinazinhas de um anfiteatro romano e o interior da Catedral de Málaga - que é muito bonita, mas já vimos nossa cota de igrejas barrocas para toda uma vida e só entramos mesmo porque lá, pelo menos, tinha teto. :-P

Anfiteatro romano




De noite, novamente em Sevilha, o clima continuava frio e chuvoso, mas saímos mesmo assim em direção ao centro velho para encerrar nossa estadia lá em grande estilo. Afinal, não de pode sair de Sevilha sem ver uma autêntica apresentação de flamenco.

Saímos à caça de um dos muitos shows anunciados nos folhetos que recebemos no hotel, mas chegamos tarde: o que tínhamos escolhido já havia acabado. Mesmo assim, ora essa, estávamos em Sevilha! Quão difícil podia ser encontrar um tablao em funcionamento para alegrar os turistas? Fácil. Bastou nos embrenharmos pelo labirinto novamente para encontrar um show escondidinho, que apesar disso estava lotado. Maravilhoso.

Infelizmente, era proibido filmar e só permitiram que tirássemos fotos no final. Mas foi excelente, pois além dos personagens clássicos - o violonista, o cantaor e a bailaora -, tivemos uma surpresa: um bailaor, o dançarino de flamenco, com sapatos apropriados, calças compridas, camisa e colete. É muito difícil encontrar um bom bailarino de flamenco no Brasil. Na Espanha, pelo jeito, nem tanto. Foi a cereja do nosso bolo andaluz. ;-)

E assim nos despedimos de Sevilha. Na manhã seguinte - e na próxima postagem: Madrid!

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