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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Florença: Dia 3. Palazzo Vecchio, Giardini di Boboli e Palazzo Pitti

Palazzo Vecchio.

Dia de sol forte! Tentamos ir ao Uffizi. Mas a fila era gigantesca e nos desencorajou. Afinal, nosso tempo na cidade era curto e já tivéramos nossa cota de fila ao visitar os Musei Vaticani em 2010 (duas horas, mais ou menos). Se for ao Uffizi, não faça como nós. Compre o ingresso antecipado. Deixamos Florença sem ter visto o seu maior museu e sem passar por dentro do Corredor Vasariano!

Então, fomos ao Palazzo Vecchio. Museu e ainda hoje sede da prefeitura, começou a ser construído em 1299 e foi residência adivinha de quem? Dos Médici! Claro! Dentro dele, você pode visitar os Quartieri Monumentali, diversos apartamentos que pertenceram aos membros da família, com decoração inspirada em figuras mitológicas greco-romanas e enfeitados com pinturas e esculturas. Chiquérrimos, eles fazem jus ao nome. Além do próprio edifício histórico, há também a exibição permanente Tracce di Firenze, com quadros de diversas épocas representando a cidade em suas muitas fases, incluindo o crescimento durante o Renascimento e a ruína durante a Segunda Guerra Mundial. Muito interessante para quem gosta de História.

Pátio Michelozzo, no Palazzo Vecchio.

Esta escultura de aparência misógina fica no Salone dei Cinquecento e retrata o "herói" Hércules vencendo Hipólita, a rainha das Amazonas. Não achamos nada heroico da parte dele.

O teto e as paredes luxuosas do Salone dei Cinquecento.

Teto ornamentado de um dos Quartieri Monumentali. Que trabalheira!

A visita terminou na torre do palazzo, um dos locais mais altos da cidade. Lá, tem-se uma vista panorâmica da cidade e celas especiais onde ficavam prisioneiros ilustres.

No topo da torre tem essa escadaria que, infelizmente, é vetada ao público.

Mila fazendo a diva aprisionada na torre.

Esse alcapão aí é uma buca assassina. Caso o palazzo fosse cercado por inimigos, os residentes poderiam abrir essa tampa e receber os visitantes com flechas e óleo fervendo.

Florença vista da torre!

De lá, atravessamos o rio e fomos almoçar em um dos muitos restaurantes em frente ao Palazzo Pitti - nossa próxima parada. Demos sorte, não tinha fila! O ingresso para este museu, que também foi um palácio dos Médici (que surpresa, heim?), dá direito a visitar os belíssimos Giardini di Boboli, com canteiros, fontes, esculturas e caminhos idílicos.

Caretão na entrada do Pitti.

Dentro do Pitti não é permitido tirar fotos, mesmo sem flash. Um saco. Mas o lugar é impressionante por seus salões com paredes pintadas com a técnica da quadratura, que dá a ilusão de profundidade aos ambientes. Em alguns cômodos a ilusão é tão perfeita que você fica na dúvida e começa a acreditar que os personagens pintados nas sacadas inexistentes vão se mover a qualquer momento. Infelizmente, não conseguimos ver nem metade das obras expostas, pois o museu é imenso e os jardins, idem. Se você pretende visitá-los, tire um dia inteiro só para isso. Só para dar uma ideia do tamanho, há galerias de arte moderna, porcelana, vestuário e carruagens e nós, que passamos praticamente a tarde toda lá, não vimos nada disso!

Um dos muitos giardini.

Estranho portal impedindo a passagem para um lago cujo centro comporta uma fonte e vários vasos com limoeiros.

Mila tentando criar raízes.

Uma das muitas passagens entre árvores. Os jardins são quase um labirinto.

Terminamos o dia passeando em volta do Arno, que é sempre um bom jeito de curtir o entardecer, e fomos para o Hotel comer Pringles e desmaiar.

Vista do Palazzo Pitti a partir do alto dos jardins. Sim, a gente deitou nessa grama.

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