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domingo, 30 de setembro de 2012

Zurique: Dia 2. Grossmünster, Limmat e ZurichSee


Piranha Bar, aparentemente um bar brasileiro em Zurique.
Saímos logo de manhã. O dia não estava chuvoso, apenas nublado. Fomos rapidamente até a estação de trem procurar um mapa decente para comprar. O bicho foi caro - especialmente considerando que em alguns lugares você ganha mapas bons sem custo -, mas valeu a pena. Mesmo numa cidade organizada como Zurique, não é aconselhável andar sem mapa, especialmente se você não fala o idioma local.

No caminho para o centro, passamos pela Langstrasse, uma avenida onde é possível ver bares, lojinhas de roupas baratas, cabeleireiros e diversos estabelecimentos direcionadas aos imigrantes. Pelo "climão" geral nós a apelidamos carinhosamente de Rua Augusta de Zurique (paulistanos entenderão). Foi nesta avenida que vimos cartazes coladas nas paredes anunciando shows de Gustavo Lima e Paula Fernandes, que aconteceriam no Piranha Bar! Parece que os brasileiros invadiram Zurique - e os nativos estão adorando! Olhe o cartaz (tosco) em alemão:

Show de Paula Fernandes aus Brasilien!

Anúncios em português e espanhol também!

Rio Limmat.
Chegando ao rio Limmat, atravessamos uma ponte e visitamos a Grossmünster, que começou a ser construída no ano 1100, terminando apenas em 1220. Por causa da reforma protestante, as igrejas da Suíça (e de todos os países onde a reforma chegou) têm seu interior muito simples. Porque os protestantes não acreditam em santos, as igrejas daqui não têm esculturas e pinturas em seu interior. Eram originalmente católicas, mas essas representações foram retiradas delas e as paredes hoje estão praticamente peladas. Depois de visitar a Itália e suas igrejas ricamente decoradas, a gente até perde um pouco o interesse em entrar nelas. Apesar que o visual austero é interessante à sua maneira.

Mas aqui pelo menos não encontramos imagens de mártires com as vísceras saindo de seus corpos, como vimos na fachada do Duomo de Milão... Nesse ponto, entendemos os protestantes!

Grossmünster na fachada que dá para o rio Limmat.

Outra vista da mesma Grossmünster.

Interior sem escultura e pinturas de uma típica igreja protestante suíça.

Escultura de Huldrych Zwingli, o reformador protestante da igreja suíça.
Andamos na margem do rio Limmat e depois passamos o dia todo em volta do Zürichsee (Lago de Zurique). Nas margens deste lago, chegamos até o Zürichhorn, um delta onde o rio dá para o lago e há um imenso e belíssimo parque.

Vista do terraço da Grossmünster.

Caminho em volta do Zürichsee.

Mais uma imagem do parque em volta do See.

Existem vários tipos de aves na região. Os cisnes se agrupam em volta de qualquer um que se sente à margem, esperando ganhar biscoitos. Mas perdem para a gallinula, ou galinha-de-água, menor, mais ágil e, pelo jeito, mais esperta. 

Cogumelos nos jardins do parque.

"Casinha" que fica próxima do See.

No Zürichhorn tem uma piscina natural onde banhistas nadam no verão. Nesse frio, só os barcos mesmo.

Mapa do parque. Banheiros públicos e gratuitos, automáticos e muito limpos.

Final de tarde no See.

Amanhã tem mais!
Fizemos um "almojanta" em um restaurante italiano perto do lado leste do See chamando Frescatti, que pertence à rede Molino. Na dúvida, comida italiana parece ser sempre a salvação... Mais tarde, passamos pelo Arboretum no lado oeste do See. Uma área muito verde e bonita que mostraremos em outro post!

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